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segunda-feira, 2 de maio de 2011
Desilusão
Desilusão
Patativa do Assaré
(Antônio Gonçalves da Silva)
Como a folha no vento pelo espaço
Eu sinto o coração aqui no peito,
De ilusão e de sonho já desfeito,
A bater e a pulsar com embaraço.
Se é de dia, vou indo passo a passo
Se é de noite, me estendo sobre o leito,
Para o mal incurável não há jeito,
É sem cura que eu vejo o meu fracasso.
Do parnaso não vejo o belo monte,
Minha estrela brilhante no horizonte
Me negou o seu raio de esperança,
Tudo triste em meu ser se manifesta,
Nesta vida cansada só me resta
As saudades do tempo de criança.
(Mantida a grafia original)
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Linda Manuella, que poema fabuloso! Quando a vida se mostra tempestuosa, sentimos saudade do mundo infntil que não se compunha de tais sombras; é quando queremos o colo macio de mãe e o abraço protetor de um pai. Bjs!
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